segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Faixa Bônus do Balão Mágico

O Balão, meu colaborador, é mágico e tá voando muuuuito!!! Tanto que fez mais uma colaboração pro blog...
Dessa vez ele nos dá a honra de nos deliciarmos com essa linda paródia de "Superfantástico", hit mui famoso q saia das guelas do grupo Balão Mágico. =D

uma paródio!!!
advinhe de que?? oO
lá vai....

Juremão Trágico
 
Super fodástico mico!
Eu não posso rir disso
Do meu Juremão!
Vamos andar novamente
No meio do sol quente:
Desidratação.
 
Tantas pessoas já sabem
Que todas elas cabem
Lá no Juremão
Todo mundo da cidade
Só tem calamidade
Lá no Juremão

[REFRÃO]
Seu infiliz, porque entrou aqui?
Porque inventou logo de andar no Juremãaaão?

Calor fodástico!
Juremão Trágico,
Meu mundo fica sempre mais fedido!

Seu infiliz, porque está aqui?
Porque inventou logo de andar no Juremãaaão!

Supersarcasticamente!
As músicas que rolam lá no Juremão
são músicas de demente,
Meu ouvido tá dormente
De tanta 'emoção'!

Vamos falar falsidade
Dizer que é felicidade
Andar de Juremão

Desce daqui logo gente
O sol tá muito quente
Não aguento não!

Seu infiliz, porque está aqui?
Sai da frente, vou descer do Juremãoãooo!!!
Calor fodástico!
Juremão trágico!
O mundo fica sempre mais fudi...!
(bis)

Juremal, um minuto não faz mal.

Galereth, o blog ta ficando meio famoso e o peso da fama ja esta me matando. Estou meio tensa, nervosa e preocupada pra fzr txtos bem legais pra vocês. rs
Desse modo, enquanto a inspiração não vem pra q eu faça a segunda parte da história "Atentado Juremal", q por sinal muitos já me cobraram, deixo aqui, para q admirem, uma belissima poesia saída do útero do meu amigo Balão, vulgo Lucas....


Juremal, um minuto não faz mal

Juremal, um minuto não faz mal
Dois já é desespero
Três já é bem fatal

Sei que só chego em trinta
Procê não há terminal
Vê se me devolve inteira
Meu querido Juremal

A velha peida no calor do Juremal
Ousso o som de um suvaco
Cheiro o som do Juremal

Mas tenha dó, meu querido Juremal
Eu só tenho essa vida
Tô pagando tanto mal.
 

domingo, 26 de setembro de 2010

Atentado juremal - Parte I

Meus caros e minhas caras, meus baratos e minhas baratas, eis aqui um relato de sofrimento.
Se você for muito sensível, NÃO não leia.

14h. O sol ardia em chamas. Uma lágrima escorria de meus olhos. Mentira: Uma gota de suor escorria de minha testa (ECA!). A fome tomava conta de meu corpo. Seres que habitam o intestino já praticavam canibalismo. Barriga e costas já eram uma coisa só.
Eu estava na parada de ônibus esperando a condução que me levaria DE VOLTA À MINHA TERRA [daria o nome de um quadro do Programa do Gugu - rs]. Como de costume voltava exausta da faculdade, pensando apenas em comer para dormir e dormir para comer.

Reparem em todo o contexto acima relatado. Ele é fundamental para que me compreendam!

Pois bem, esperava o ônibus Araturi. Vários ônibus surgiram uns seguidos dos outros, mas notei que nenhum continha o letreiro frontal dizendo ARATURI. Tristeza e agonia se apossarm de mim. Olhei para o chão melancolicamente e mais uma vez voltei meus olhos para os ônibus que lá estavam. E ora vejam só, que imensa alegria me veio ao coração, ao ver que dentre tantos, um continha a placa lateral dizendo: ARATURI.
O sonho não acabou! [já dizia o padeiro] A chama da esperança reascendeu em meu peito, e num ímpeto corri em busca daquele ônibus. Subi, passei pela catraca e me sentei. Foi aí que reparei então: que seres estranhos! [para não dizer cafuçus]. Nunca os vi antes em território meu. No Araturi não tem essas estranhesas. Mas pensei em seguida: deve ser coisa da minha cabeça, vou ficar quieta e dormir como sempre faço.
Esse foi meu erro! Aquilo era um sinal. O primeiro de outros que viriam.
A condução seguiu viagem e eu já estava quase cochilando quando de repente o ônibus pára e uma voz fanhosa, lá de dentro mesmo, grita: Fatinha, mulhé, corre! Vem logo. Sobe mulhézinha... Quem berrava era uma mulher esquálida e com um ar de quem tinha acabado de sair do Mira y Lopes. Ela chamava sua amiga, uma gordona suadenta. Esse foi o segundo sinal, visto que tal costume de berrar na condução não é  típico dos nativos de minha terra. O terceiro sinal aconteceu em seguida. A gordenta, já no ônibus, conversava com sua amiga: Que ônibus é esse? A esqueleta respondeu: É o Araturi! A obesa: Num é Jurema, nao? E a louca: Não. É Araturi.
Eu ouvi toda esse papo-cabeça, mas ainda assim resisti à realidade. Você pode me chamar de burra, lesada e etc, mas levem em conta minha situação já descrita no início do texto...
Enfim, depois dos fatos relatados, voltei a minha atividade normal: dormir. E a viagem seguiu.

{continua...}

domingo, 19 de setembro de 2010

Navegar é preciso, mas nem sempre é preciso.

Olá gentes e gentas!

Nesse meu post de inauguração, digamos assim, quero compartilhar um dos maiores problemas de quem, assim como eu, vive a aventura ou desventura de todo dia ter que pegar ônibus: a precisão.
Uma certa pessoa chamada Fernando Pessoa disse o seguinte: NAVEGAR É PRECISO! Ao dizer isso, ele não se referiu (ou não apenas) à necessidade de se navegar, mas à precisão (adjetivo) de se navegar, ou seja, à exatidão.

Linda frase, linda reflexão. Mais linda ainda quando ele a complementa: NAVEGAR É PRECISO. VIVER NÃO É PRECISO. Lindo e profundo, né? Ok, Fernando Pessoa, você foi uma pessoa muito massa e tal, mas mesmo não te conhecendo assim tão pessoalmente, vou me dar o direito de discordar de sua afirmação. Fernando, querido, certamente você nunca pegou ônibus e nunca teve que "navegar" por meio deste transporte, então meu caro, eu digo: NAVEGAR É PRECISO, MAS NEM SEMPRE É PRECISO! Navegar é preciso, pois afinal só assim poderei chegar ao destino desejado. Navegar, no entanto, nem sempre é preciso, já que nós, como navegadores, ou melhor, passageiros, estamos sempre suscetíveis a imprecisão, a imprecisão de pegarmos o bus errado ou de descermos na parada errada, etc.

Eu mesma já sofri destas imprecisões algumas vezes e conheço pessoas várias que sofreram disso também. Minhas imprecisões já se deveram a fatos como: ler Araturi, onde estava escrito Potira; ver apenas a placa lateral  do ônibus que dizia Araturi, quando na verdade a placa da frente registrava outro destino, este sim correto: Jurema; dormir no ômibus e perder a parada; se empolgar no papo com um amigo e não lembrar da vida.... Enfim, múltiplos fatores!
Bem, acho que deu pra provar meu ponto de vista e espero que concordem. Que atire, então, a primeira pedra no para-choque quem nunca tiver passado por isso ou quem nunca ao menos conheceu alguém que viveu desta imprecisão.
Sim, navegar é impreciso.